Conselho Administrativo do SENAR-PE reúne-se nesta terça-feira, 25


O Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR-PE) reúne-se, nesta terça-feira, 25, a partir das 14h, na sede da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (FAEPE), para aprovar no expediente, a ata da 39ª Reunião Ordinária do Conselho Administrativo, realizada em outubro do ano passado. Já na ordem do dia constam na pauta a aprovação da prestação de contas e do parecer do Conselho Fiscal Regional, referentes ao exercício 2013, a aprovação da atualização da tabela de funções, quadro de pessoal constante no Plano de Cargos e Salários e Benefícios da instituição, bem como aprovação do espaço físico para uso na capacitação de instrutores. Integram o Conselho Administrativo do SENAR-PE: o Presidente da FAEPE, Pio Guerra, o primeiro vice-Presidente Fausto Pontual, o segundo tesoureiro, Jurandir de Araújo Oliveira e o representante da FETAPE, Aldeir José da Silva.

Produtores de leite definem prioridades para 2014


comissao doleiteFonte: www.canal doprdutor.com.br

 

Ampliação do programa de assistência técnica, melhoria da qualidade, isenção de tributação, defesa comercial e reformulação do sistema sanitário. Estas são algumas das prioridades que serão defendidas, em 2014, pela Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A pauta para o setor foi definida nesta quarta-feira (19/3), na primeira reunião do ano do colegiado, na sede da entidade, em Brasília.
Uma das ações mais importantes para o setor leiteiro, apoiada pela comissão, será a expansão do programa de assistência técnica, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Por meio desta iniciativa, criada no ano passado a partir de um projeto piloto em Tocantins, técnicos e instrutores elaboram um plano de trabalho com os produtores para aprimorar as técnicas de produção e a gestão econômica da atividade.
A partir do plano, os produtores rurais recebem visitas periódicas e contínuas destes profissionais, que acompanham de perto a implementação destas ações, que visam dar mais eficiência à produção de leite e aumentar a competitividade do pecuarista. “A ideia é estender este programa para outros estados”, explica o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim.
Ainda dentro da assistência técnica, outra proposta é o desenvolvimento de um software para o acompanhamento gerencial da propriedade e de uma central de inteligência, que consolidará todos os dados referentes à propriedade, como receitas, despesas, custos, produção, produtividade, comercialização e índices zootécnicos, entre outros.
Pecuária de precisão – Outro tema abordado no encontro foi a pecuária de precisão, em uma exposição feita pelo chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, que falou sobre o fomento às pesquisas para desenvolver esta atividade. Com a pecuária de precisão, o produtor tem um controle mais preciso da produção e do rebanho, utilizando sistemas automatizados na sua atividade.
Qualidade e sanidade – As ações de melhoria da qualidade de leite também estarão na lista de prioridades da comissão. Desta forma, a comissão e o SENAR intensificarão a atuação do Programa Leite Legal nos 12 estados onde a iniciativa foi implementada. O programa, que também tem o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foi criado em 2012 com o objetivo de promover ações de melhoria na qualidade do produto, a partir das boas práticas de ordenha.
Em relação à questão sanitária, as ações defendidas pelo setor são a reformulação do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) e do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa).
Neste ponto, a principal medida é renovar o acordo de cotas de importação de leite em pó com a Argentina. Neste mês, houve uma reunião, na cidade argentina de Rosário, para tratar do assunto, mas nada foi definido. Outra rodada de negociações será realizada em abril. Na parte de tributação, o setor leiteiro quer a isenção de PIS/Cofins sobre rações e minerais.

Senado debate dificuldades na renegociação de dívidas rurais


pres faepa

 

Fonte:Assessoria de Comunicação CNA

A demora na execução das medidas que favoreçam pequenos produtores agrícolas do Nordeste na renegociação de suas dívidas foi criticada pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Pereira Borba, durante audiência pública realizada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária(CRA) do Senado, nesta quinta-feira (20/03). Segundo o presidente da FAEPA e Vice-Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), “há 20 anos a questão do endividamento dos agricultores do semiárido nordestino se arrasta, com adoção de medidas paliativas, que não conseguem resolver o problema de forma definitiva”.

Para o presidente da FAEPA, o poder público precisa adotar uma nova estratégia que seja capaz de realmente proteger o agricultor das intempéries climáticas, começando por uma nova política agrícola específica para o semiárido nordestino. Ele acredita que um dos erros cometidos ao longo de décadas é a insistência em tratar a área como se fosse de produção agrícola, “quando, em situações semelhantes no mundo, o mais adequado e correto é a criação ”.

Falta sensibilidade – Ao apontar a falta de sensibilidade social da área econômica do governo, Mário Borba destacou que, “quando o assunto renegociação das dívidas dos produtores rurais nordestinos ou outras medidas de apoio chegam a esses gabinetes, a coisa emperra”. Entre as medidas que não foram concretizadas, prejudicando os agricultores do semiárido, o presidente da FAEPA citou a recusa dos bancos em fornecer extratos bancários detalhados aos produtores. Diante disso, quem tem dívida com a rede bancária fica impossibilitado de saber o histórico de seu financiamento no banco e o valor real do saldo devedor.

A exigência dos bancos de que as cooperativas agrícolas apresentem certidões negativas de débito foi outro ponto criticado. “Isso é um contra senso, pois como a entidade vai conseguir certidão negativa junto a órgãos técnicos se tem débito a ser quitado”, assinalou o presidente da FAEPA.

Também está pendente de solução o problema dos municípios nordestinos afetados pela seca que não declararam situação de emergência por causa da longa estiagem. Nessas cidades, os agricultores ficaram fora das ações previstas na Lei 12.844. Mário Borba cobrou, ainda, a regulamentação da Lei 12.872, sancionada em julho do ano passado, que inclui a renegociação da dívida ativa da União. Sem a regulamentação os produtores nordestinos ficam impedidos de renegociar seus débitos e as execuções continuam.

A audiência pública na CRA foi presidida pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB) e contou com a participação do Secretário-Adjunto de Política Agrícola do Ministério da Fazenda, João Pinto Rabelo.