Descarte correto de embalagens de agrotóxicos aumentou 8%


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Fonte: Agência Brasil
Desde 2002, mais de 280 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais brasileiras foram recolhidas e encaminhadas para destino ambientalmente correto. O dado foi divulgado hoje (27) pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que representa os fabricantes desses produtos. A prática, conhecida como logística reversa, tornou-se obrigatória para o setor em 2002.

Apenas no ano passado, o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes passou de 40,4 mil toneladas. O balanço mostra aumento de 8% em relação ao registrado em 2012. “Em 2014, nossa expectativa é que esse crescimento se acentue e que práticas mais conscientes se espalhem por toda a atividade agrícola”, disse o diretor-presidente do inpEV, João Cesar Rando.

Mato Grosso foi o estado que mais recolheu embalagens no ano passado – 9.564 toneladas, que representam crescimento de 10% em relação a 2012. Em seguida, vieram os estados do Paraná (5.003 toneladas), de São Paulo (4.769), de Goiás (4.499) e do Rio Grande do Sul (3.753). Juntos, eles responderam por cerca de 70% do total recolhido no país.

Maranhão, Rondônia e Piauí foram os estados com maior crescimento percentual. O total de embalagens que tiveram destino correto no Maranhão passou de 741 toneladas, em 2012, para 996 no ano passado, com incremento de 35% no descarte adequado. Em Rondônia, houve crescimento de 30%, tendo passado de 189 toneladas para 246. No Piauí, a coleta aumentou 26%, totalizando 509 toneladas.

Segundo o inpEV, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores. A entrega é feita em 400 unidades de recebimento espalhadas pelo país. Parte desse insumo é reciclada e novamente transformada em recipiente para o mesmo tipo de produto. Outra parte é incinerada.

Além dos locais fixos de recebimento, unidades itinerantes contribuem para facilitar a entrega de embalagens por produtores que têm propriedades em lugares remotos. Cerca de 10% de todo o material coletado em 2013 foram recolhidos nesses postos temporários.

 

 

Previsão de chuvas normais ou abaixo do esperado para os próximos três meses


Fonte: Diario de Pernambuco
A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu, nesta segunda-feira (27), o boletim meteorológico com a previsão climática para o próximo trimestre (fevereiro, março e abril), no Semiárido de Pernambuco. Segundo o órgão, a expectativa é de chuvas entre normal e abaixo do esperado para o período. A média climatológica das precipitações para o período é entre 300 a 600 mm, 300 mm para o Agreste e de 400 mm para a Zona da Mata e Litoral. De acordo com a Apac, fevereiro é o primeiro mês do ciclo de maior acumulo de chuvas, enquanto março é o mês mais chuvoso dos Sertões.

A informação foi consolidada na III Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste, em Cachoeira Paulista, São Paulo, no último dia 17, e em Fortaleza, Ceará. Nos encontros, foram analisadas as condições regionais da pluviometria ocorrida nos meses anteriores e os campos globais dos oceanos e atmosfera do mês de dezembro e primeira quinzena de janeiro de 2014, bem como os resultados de
modelos numéricos de previsão climática para o trimestre de fevereiro a abril de 2014.

Durante os eventos, também foi analisado o comportamento das chuvas durante o mês de dezembro de 2013. A precipitação, de maneira geral, ficou acima da climatologia em todas as regiões do estado. Foi registrado um desvio de 38% acima da média no Litoral, de 63% acima da média no Agreste e de acima de 100% da média no Sertão. Os maiores acumulados de chuva em dezembro ocorreram em Serra Talhada (164,4 mm), Floresta (148,2 mm), Camaragibe (120,2 mm) e Recife (109,1 mm).

As anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) em dezembro mostraram permanência de neutralidade no Oceano Pacífico Equatorial, e a permanência de águas mais aquecidas no Atlântico Tropical Norte. Os modelos de previsão indicam um leve aquecimento na região do Pacífico, ainda assim permanece dentro da faixa de neutralidade. A parte tropical sul do oceano Atlântico apresentou valores na normalidade, impulsionando a ocorrência de chuvas na faixa leste. A tendência é que esta região permaneça com condições neutras, o que indica a probabilidade de chuvas próximas a abaixo da média.