Resultados do projeto Forrageiras para o Semiárido recomendam alimentação alternativa para rebanho no semiárido

Forrageiras

(24/07/2020) O Sistema CNA/Senar, por meio de seu Instituto, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) divulgaram, na quinta (23), os resultados obtidos em duas Unidades de Referência Tecnológica (URTs) do projeto Forrageiras para o Semiárido – Pecuária Sustentável, uma em São João (PE) e Lajes (RN).

A iniciativa avalia o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para os rebanhos. Os estudos foram realizados nos estados da região Nordeste e norte de Minas Gerais, em 13 URTs representativas do semiárido brasileiro.

Os resultados estão disponíveis para visualização em vídeos. Os experimentos realizados em no município de São João ocorreram a partir de experiências com gramíneas anuais e perenes, cactáceas e plantas lenhosas.

Na URT pernambucana, as variedades de milho BRS 2022 e All Bandeirante se destacaram e produtividade média de 80 toneladas de matéria natural por hectare, mesmo com precipitação abaixo da média.

Os técnicos observaram que a palma de orelha de elefante mexicana apresenta menos tempo para rebrotar e maior produtividade, com volume de 157 toneladas por hectare ao ano.

No Rio Grande do Norte, foram avaliadas em Lajes seis espécies de gramíneas perenes, quatro espécies de cactáceas e duas de plantas lenhosas.

Para as lenhosas foram analisados os cultivos das plantas Gliricídia e Leucena. Foram utilizadas plantas de 50 cm de altura, com plantio realizado no início do período chuvoso em março.

Para visualizar os resultados nesses estados, veja os vídeos:

https://www.cnabrasil.org.br/noticias/resultados-do-projeto-forrageiras-para-o-semiarido-recomendam-alimentacao-alternativa-para-rebanho-no-semiarido